quinta-feira, 19 de maio de 2011

POEZIAS

Enrolando cirandas



Tão veloz o tempo flui

são tantas vidas numa vida

A infância é esperança

A juventude o desassossego

não espera...

tem pressa demais.

Com chispas de lua,

insinua-se a idade madura

Rabo de cometa, solar diadema,

Ritmo e emoção pura

Tudo é asa de poema

Amor é eterno...eterno enquanto dura

Tento enrolar cirandas

( Não consigo jamais)

Guardando cada fonema

De tantos ‘eus’ que já fui,

só enrolo os carretéis dos meus ais.

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