Enrolando cirandas
Tão veloz o tempo flui
são tantas vidas numa vida
A infância é esperança
A juventude o desassossego
não espera...
tem pressa demais.
Com chispas de lua,
insinua-se a idade madura
Rabo de cometa, solar diadema,
Ritmo e emoção pura
Tudo é asa de poema
Amor é eterno...eterno enquanto dura
Tento enrolar cirandas
( Não consigo jamais)
Guardando cada fonema
De tantos ‘eus’ que já fui,
só enrolo os carretéis dos meus ais.
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